sexta-feira, 25 de maio de 2007

Atletismo - Triplo Salto

O Triplo Salto é um salto horizontal muito complicado e exigente. As suas origens remontam aos antigos Jogos Olímpicos dos Gregos, quando não existiam regras e os atletas podiam dar dois pulos e um salto, ou três passos e um salto.

O objectivo deste tipo de salto é atingir a maior distância possível entre a chamada e a queda, devendo o atleta realizar um salto a pé coxinho (hop), uma passada saltada (step) e um salto final (jump). A tábua de chamada, está a 13 metros da areia para os homens e a 11 metros para as senhoras. O comprimento do salto é medido a partir da tábua de chamada até onde aterra o salto.
  • Os saltos são realizados num espaço com pista de balanço, zona de chamada e área de queda, aplicando-se as regras gerais do salto em comprimento.
  • O primeiro salto deve ser efectuado com o pé de chamada, a passada saltada com outro pé e, por fim, a recepção a dois pés.

Componentes do salto:
1. Salto (hop):

  • Efectuado com a perna mais forte;
  • Tempo de contacto com o solo menor que no salto em comprimento;
  • Menor diminuição velocidade horizontal;
  • Grande importância do equilíbrio e da coordenação de movimentos, o que determina os próximos saltos;
  • Menor rebaixe do centro de gravidade;
  • Troca de pernas em fase de voo (início de movimento de tesoura);


2. Salto Step ou Parada:

  • Inicia-se com o contacto da perna de impulsão em cheio com o solo (maior sua absorção de impacto);
  • Pequena flexão de perna de impulsão (maior tensão elástica);
  • Perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes o peso do atleta)
  • A chamada é realizada com um movimento de "patada"onde o saltador faça um movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade horizontal;
  • Fase de voo, correcção do equilíbrio através da rotação horizontal dos braços, colocando o centro de gravidade no lugar.

3. Salto Jump:

  • É aquele realizado com a perna de elevação (perna mais fraca)
  • Toque sobre a planta do pé (maior absorção de impacto);
  • Movimento de "patada" activa na chamada para reduzir a perda de velocidade horizontal;
  • Maior tempo de contacto com o solo;
  • Fase de voo próximo do salto em comprimento. A correcção do equilíbrio é feita através da rotação horizontal de braços, na fase de voo.

Limitações

  • O segundo salto deve ser dado com a mesma perna que o primeiro.
  • O terceiro salto deve ser dado com a perna contrária ao do primeiro e segundo salto.
  • O pé inactivo não pode tocar o solo;
  • Não se pode, ao saltar, cair fora da pista ou da caixa de areia.
  • O salto é considerado nulo se na chamada, o atleta pisar uma linha marcada com plasticina na tábua de chamada, se ultrapassar a tábua, ou uma parte do pé passar o limite da tábua de chamada.

Curiosidades:

  • O recorde mundial de triplo salto masculino pertence ao britânico Jonathan Edwards, com 18.29 metros, marca datada de 7 de Agosto de 1995, em Gotemburgo, na Suécia.
  • Quanto a atletas femininas, a ucraniana Inessa Kravets alcançou o recorde mundial nesta prova, em 10 de Agosto de 1995, também em Gotemburgo, na Suécia. Fez um salto de 15.50 metros.
  • Em Portugal, Nelson Évora bateu recentemente o antigo recorde nacional saltando 17,23 metros, em Gotemburgo, no dia 10 de Agosto de 2006.
  • A atleta feminina Cristina Morujão, detentora do recorde nacional desta prova, tem como marca 13.57 metros, conseguidos na Maia, em 28 de Junho de 1997.

O português Nelson Évora e o britânico Jonathan Edwards.

Nota: todos os recordes considerados são recordes de pista ao ar livre.

Proposta de: Vania Evaristo, 11º A

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Mais Exercício Físico mais QI

Mais ágeis. Mais fortes e, sobretudo, mais inteligentes. Pela primeira vez, a ciência conseguiu provar que o exercício físico aumenta a capacidade cerebral e pode ser uma arma no combate à doença de Alzheimer. Mas ainda não foi inventado o «comprimido para fazer ginástica». Por isso, mexa-se!

O cliché do atleta idiota nunca pareceu justo a Charles Hillman. Sendo ele próprio um atleta, joga hóquei no gelo quatro vezes por semana e quando não está a interceptar os seus adversários, está a dar à sua mente um exercício semelhante no laboratório de Neurociência e Cinesiologia na Universidade do Illinois, nos Estados Unidos. Na sua cadeira, quase todos os semestres, segundo diz, a equipa feminina de corta-mato tinha melhores resultados nos exames. Por essa razão, começou a interrogar-se se não haveria uma ligação vital e até agora negligenciada entre músculos e miolos. Com a ajuda de colegas, reuniu 259 alunos do terceiro e do quinto ano, mediu o seu índice de massa corporal e pô-los a fazer exercícios clássicos de Educação Física: alongamentos, corrida rápida, flexões e abdominais cronometrados. Depois, comparou as capacidades físicas com as notas em Matemática e em Interpretação num exame normalizado a nível nacional. Como previsto, na globalidade, os jovens com mais preparação física eram também os que apresentavam maior desenvolvimento intelectual, mesmo quando factores como o estatuto socioeconómico eram tidos em conta. O desporto, concluiu Hillman, pode de facto estimular o intelecto dos estudantes.

O estudo de Hillman faz parte de um movimento científico recente e em rápido crescimento que defende que o exercício físico pode tomar as pessoas mais inteligentes. No final do mês passado, numa comunicação que já é uma referência, alguns investigadores anunciaram que tinham induzido o cérebro humano a produzir novas células nervosas, processo que durante décadas se julgara impossível, ao sujeitarem durante três meses um grupo de pessoas a um regime vigoroso de exercícios aeróbicos. Outros cientistas descobriram que o exercício físico enérgico pode levar as células nervosas mais velhas a formar teias interligadas que fazem o cérebro funcionar com maior velocidade e eficácia. E há indícios de que a actividade física pode protelar o início da doença de Alzheimer, do TDAH (Transtorno do défice de atenção com hiperactividade) e de outras doenças cognitivas. Segundo parece, qualquer que seja a nossa idade, um corpo activo é crucial para manter uma mente forte e ágil.

Os cientistas sempre suspeitaram disso, embora não o conseguissem provar. A ideia do «atleta­académico» remonta à cultura da Grécia antiga, onde «a boa forma física era quase tão importante como o conhecimento», diz John Ratey, psiquiatra de Harvard. Os gregos eram obcecados pela «ligação corpo­mente». E talvez tenham intuído o princípio básico de que o exercício ajuda o coração a bombear mais sangue para o cérebro, juntamente com o resto do corpo. Mais sangue significa mais oxigénio e portanto células cerebrais mais bem alimentadas. Durante décadas essa foi a única ligação entre destreza atlética e mental que a ciência conseguiu demonstrar com algum grau de certeza.

Contudo, munidos agora de instrumentos de imagiologia cerebral e de um entendimento sofisticado da bioquímica, os investigadores compreendem que os efeitos mentais do exercício físico são mais profundos e complexos do que se pensava. O processo inicia-se nos músculos. De cada vez que um bíceps ou quadríceps se contrai e descontrai, liberta substâncias químicas, incluindo uma proteína que entra no cérebro e aí assume o papel do capataz na fábrica de neurotransmissores do organismo. Emite ordens para aumentar a produção de diversas substâncias químicas, incluindo uma chamada factor neurotrófico derivado do cérebro ou BDNF. Ratey, autor do livro Spark: The Revolutionary New Science of Exercise and the Brain, chama a esta molécula o «milagre para o cérebro». «Alimenta quase todas as actividades que levam ao pensamento superior.»

Com exercício regular, o corpo fabrica os seus níveis de BDNF e as células nervosas do cérebro começam a ramificar-se, associando-se e comunicando umas com as outras de novas maneiras. Este é o processo subjacente ao conhecimento: todas as mudanças nas ligações entre as células do cérebro significam um novo facto ou uma nova capacidade que foram apreendidos e armazenados para uso futuro. O BDNF torna esse processo possível A maioria das pessoas mantém geralmente níveis constantes de BDNF quando atinge a idade adulta. Mas ao envelhecerem os seus neurónios começam lentamente a morrer. Até meados da década de 1990, os cientistas pensavam que a perda era permanente. Mas estudos realizados em animais na última década mostraram que a «neurogénese» em diversas partes do cérebro pode ser facilmente induzida pelo exercício. E estudos publicados recentemente na revista «Proceedings of the National Academy of Sciences» estenderam pela primeira vez esse princípio aos seres humanos. Depois de realizarem exercício durante três meses, todos os indivíduos pareciam desenvolver novos neurónios; os que ganharam mais em capacidade cardiovascular também desenvolveram mais células nervosas. «Foi extremamente interessante verificar pela primeira vez este efeito do exercício físico nos seres humanos», diz Scott Small, neurologista do Columbia University Medical Center, que foi co-autor do estudo com o neurobiólogo Fred Gage, do Salk Institute.

O primeiro passo é descobrir exactamente onde é que as novas células cerebrais estão a crescer - e se é uma parte do cérebro que necessita de ser rejuvenescida. Na experiência de Small e Gage, os novos neurónios criados pelo exercício físico surgiram num único lugar: o giro do cíngulo do hipocampo, uma área que controla o conhecimento e a memória (ver infografia, página 54). Esta região, localizada por baixo dos lóbulos, ajuda o cérebro a associar nomes aos rostos - uma das primeiras capacidades a extinguirem-se com a idade. Felizmente, o hipocampo é uma zona que reage especialmente bem aos efeitos do BDNF e o exercício parece recuperá-lo para um estado «mais jovem». «Não se trata apenas de uma questão de retardar o envelhecimento mas de reverter o processo», diz Arthur Kramer, psicólogo da Universidade do Illinois. O trabalho de Kramer também tem implicações no que respeita aos lóbulos frontais, o local do «funcionamento executivo» - um tipo de pensamento superior que envolve o processo de tomada de decisão, execução simultânea de tarefas e planeamento. Com a tecnologia associada à imagiologia, descobriu que o exercício leva a um aumento do tamanho dos lóbulos frontais. E em dezenas de estudos anteriores de homens e mulheres com mais de 60 e de 70 anos, caminhadas rápidas e outros exercícios aeróbicos deram origem a melhorias do funcionamento executivo. Estes indivíduos tiveram melhor desempenho em testes psicológicos, respondendo a perguntas com mais rigor e rapidez. Tanto quanto sabem os cientistas, os novos neurónios não conseguem crescer em todas as zonas do cérebro. Mas as outras regiões beneficiam indirectamente do exercício físico de muitas maneiras. O volume de sangue, tal como o volume do cérebro, aumenta com o exercício, diz Small: «Onde quer que haja o nascimento de células cerebrais, verifica-se o nascimento de novos vasos capilares.» Adultos activos têm menos inflamações cerebrais. «Também têm menos derrames pequenos, que podem prejudicar a capacidade cognitiva sem que a pessoa se aperceba disso», diz a neurocientista Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia em São Francisco. Contudo, outros investigadores descobriram que os atletas têm mais astrócitos ou células que suportam os neurónios e actuam sobre a dispersão dos neurotransrnissores depois destes serem utilizados para enviar mensagens de célula para célula. E mesmo os níveis desses neurotransmissores são mais elevados em pessoas que se exercitam com frequência. «A doparnina, a serotonina ou a norepinefrina - todos apresentam níveis elevados depois de uma sessão de exercício», diz Ratey. «Por isso, fazer exercício ajudará a concentrar-se, a acalmar-se, a controlar a impulsividade - é como tomar um pouquinho de Prozac e outro de Ritalin.» Estes efeitos adicionais aparecem quase de imediato. Se descermos do tapete rolante depois de meia hora de exercício, diz Hillman, «dentro de 48 minutos» o nosso cérebro estará em melhor forma. Mas tal como o peso, a boa forma mental tem que ser trabalhada. Os novos neurónios e as ligações entre eles durarão anos, mas após um mês de inactividade «os aStrócitos voltam a encolher e depois os neurónios também deixam de funcionar tão bem», diz William Greenough, psicólogo da Universidade do Illinois. Deixem o corpo ir, porque depois o cérebro segue-lhe o exemplo. «Se pensa que por se exercitar aos 20 anos isso vai ter efeito sobre o que será aos 70, desengane-se», acrescenta Greenough, o melhor é estar disposto ao compromisso de frequentar o ginásio durante 50 anos. A não ser que se trate de uma criança. Em crianças pequenas os efeitos ainda são mais potentes. Provavelmente, o exercício tem «um efeito mais duradouro sobre cérebros que ainda estão a desenvolver-se», diz Phil Tomporowski, professor de Ciência do Exercício na Universidade da Georgia. Nas crianças, tal como nos adultos, o hipocampo colhe muitos benefícios do exercício físico. Isto não constitui surpresa para pais de filhos com TDAH, muitos dos quais já recorrem à actividade física como substituto ou suplemento de medicamentos. Até cerca dos 20 anos, as crianças não têm os lóbulos frontais totalmente desenvolvidos, por isso «recrutam» outras partes do cérebro para executar as funções necessárias, incluindo as ligadas à aprendizagem. No exame feito por Hillman a alunos dos terceiro e quinto anos de Educação Física, o exercício não acelerou apenas o funcionamento executivo mas uma grande variedade de aptidões, que vão desde a matemática à lógica, passando pela interpretação, todas elas mobilizando muitas zonas do cérebro. «Nas crianças, vemos uma quantidade tremenda de tecido cerebral em crescimento, particularmente no lóbulo frontal», diz Tomporowski.
Com base neste conhecimento, muitos educadores estão agora a pressionar para que seja feita uma reestruturação ao nível da Educação Física nas escolas públicas.
Os professores podem garantir o sucesso dos seus alunos noutras matérias, argumentam eles, fazendo aulas de Educação Física mais longas e mais centradas em exercícios cardiovasculares de reforço cerebral.
Em escolas de Naperville, Illinois, os alunos com fracas aptidões verbais começaram a ter Educação Física imediatamente antes da aula de interpretação. As suas notas, diz Ratey, já começaram a melhorar.

Se as crianças desenvolverem desde cedo o gosto pelo desporto, terão mais propensão para se tornarem adultos activos e assim evitarem um destino com que os seus avós agora se confrontam: um lento deslizar para uma degradação cognitiva que precede a doença de Alzheimer. Segundo o neurocientista Gómez-Pinilla, estudos sugerem que as pessoas que fazem exercício pelo menos algumas vezes por semana tendem a desenvolver Alzheimer menos vezes do que os seus parceiros mais sedentários. Há também pistas ao nível do cérebro: um dos primeiros alvos da doença é o hipocampo. Mais controversa é a suposição de que o exercício pode abrandar a progressão de Alzheimer uma vez declarada. Mas existe uma ponta de esperança, descoberta no estudo de animais. Em ratos que desenvolveram uma doença semelhante à de Alzheimer, formou-se no cérebro um tipo de placa idêntica à encontrada nas pessoas. Carl Cotman, neurologista da Universidade da Califórnia em Irvine, examinou esses ratos em 2005 e descobriu que os que passavam mais tempo a correr nas rodas tinham melhores resultados nos testes de memória. Também apresentavam níveis inferiores de placa no cérebro, possivelmente, diz ele, «porque o exercício os levava a produzir menos placa e a eliminar uma parte dela». Esse facto suscita uma interrogação: se o exercício é um remédio tão bom, será que os cientistas poderão um dia sintetizar os seus efeitos benéficos para o cérebro numa fórmula química - uma espécie de «comprimido para fazer ginástica»? O resultado pode acabar por se parecer com muitos dos medicamentos que os cientistas estão a desenvolver para reforçar a memória em doentes de Alzheimer. Iria certamente atrair também pessoas que não estão dispostas a arrastar-se até ao ginásio dia sim, dia não. «As pessoas não têm força de vontade suficiente», diz Ratey. «Querem ver resultados imediatos e sem perda de tempo e não estão para sofrer em cima de um tapete rolante.» Small, o investigador de Columbia diz que muitos colegas de laboratório começaram a praticar exercício em consequência dos resultados do seu estudo. Mas os cientistas ainda têm muitas perguntas sem resposta. A principal é porque razão algumas formas de exercício afectam muito mais o cérebro do que outras. A maioria dos investigadores centrou-se no exercício aeróbico «e ignorou o treino de resistência», diz Carole Lewis, fisioterapeuta e co-autor do novo livro Age-Defying Fitness. «Estudos que analisaram alongamentos, tonificação e levantamento de pesos descobriram poucos ou nenhuns efeitos sobre a capacidade de cognição.»

Texto de Mary Carmichael. Tradução de Aida Macedo Fonte: Revista Única, pp.50-57, Jornal Expresso de 28 de Abril de 2007 Sobre o investigador Charles Hillman: Ph.D., Cognitive Motor Behavior, University of Maryland at College Park, 2000 Department of Kinesiology and Community Health 213 Louise Freer Hall 906 S. Goodwin Ave. Urbana, IL 61801 Phone:(217) 244-2663 Fax:(217) 244-7322 http://www.kch.uiuc.edu/staff/chhillma.htm

Atletismo - História

A palavra atleta tem origem na palavra grega “athletis” que significa lutador, ou seja, Atletismo representa a arte dos lutadores.

A primeira corrida atlética data de 776 a. C nos primeiros jogos olímpicos da antiguidade.

Os estádios gregos eram na altura em forma de U estreito e apenas uma linha separava o público dos concorrentes. A pista do estádio de Olímpia era delimitada por “achesis” (linha de partida) e pela “terna” (linha de chegada). Na linha de partida havia ranhuras feitas com pedaços de mármore fixados ao solo, para os atletas colocarem os pés. A saída era sorteada e efectuada com quatro concorrentes em linha, havendo o sistema de eliminatórias e a final.

Durante o sec XIX foram sendo modificadas as regras, primeiro pela Universidade onde se organizavam as competições e mais tarde pelos organismos internacionais e Olímpicos.

No Real Academia Militar de Saudhurst em 1810, realizam-se as primeiras competições modernas e em 1817, em Inglaterra, foi fundado o primeiro clube de atletismo do mundo.

Em 1896 realizaram-se em Atenas os primeiros jogos olímpicos da era moderna, sob o impulso do Barão Pierre de Coubertine, “pai dos jogos olímpicos modernos”, cujo objectivo dos jogos era restaurar os antigos ideais olímpicos: unificação dos povos.

só em 1913 é que a Federação Internacional de Atletismo Amador (FIAA) foi aceite pelo congresso realizado em Berlim.

Nos jogos olímpicos de Amesterdão em 1928, surge a pista oval de 400 metros (sendo abandonada a pista em U), o que permitiu o aparecimento de provas com mais que uma volta, como as corridas de meio fundo.

Proposta de: Juliana Samorinha, 11º A

Atletismo - Corrida de Barreiras

As corridas de barreiras são provas de velocidade cujo objectivo é coordenar, com a máxima rapidez, a corrida e a passagem das barreiras.

Fig.1


Fig.2

Perna de impulsão: a impulsão para passar as barreiras é efectuada com a perna de trás.
Perna de ataque: a perna da frente ou de “ataque” é a primeira a passar a barreira, enquanto a de trás passa flectida (dobrada).
Regulamento da corrida
- As corridas são realizadas em pistas individuais e os atletas devem permanecer na sua pista até ao final da prova;
- O derrube não intencional das barreiras não é penalizado;
- A passagem das barreiras deve ser iniciada sempre com a mesma perna;
- A transposição das barreiras deve ser feita o mais rasante possível (junto à barreira), de forma a não perder velocidade;
- Deve-se manter o ritmo das passadas entre as barreiras (o mesmo numero de passadas entre as barreiras);
- A impulsão não se deve fazer muito perto das barreiras, para evitar derrubá-las.

Fig.3 – corrida de barreiras.
Proposta de: Ana Dionísio, 11º A

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Atletismo - Salto em Comprimento

É um salto horizontal cujo objectivo é atingir a maior distância possível entre a chamada e a queda.

Este salto e composto por 4 fases: corrida de balanço, chamada, voo e queda.

Na corrida de balanço deve-se:

  • Realizar seis a dez passadas em aceleração progressiva;
  • Manter o corpo descontraído e a bacia elevada;
  • Olhar dirigido para a frente;

Na chamada (L1):

  • Colocar o pé de chamada na tábua de chamada;
  • Manter o tronco na vertical;
  • Elevar o joelho contrário ao pé da chamada e, com a ajuda dos membros; superiores, prepara-se a fase de voo;

No voo (L2):

  • Projectar o corpo bem para cima
  • Lançar o membro inferior livre para a frente e para cima até á altura da bacia;
  • Rodar os membros superiores em extensão á retaguarda e projectar o corpo para a frente;
  • Puxar os membros superiores em extensão para a frente e iniciar a flexão do tronco á frente;

Na queda (L3):

  • Puxar os membros inferiores para a frente com fecho do tronco sobre estes
  • Fazer a recepção sobre os 2 pés, flectindo os membros inferiores;
  • Equilibrar o corpo ou projectá-lo para a frente;

Proposta de: Ana Pires, 11º A


Basquetebol - Tipos de Passe

O passe tem como objectivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão no terreno de jogo. Existem vários tipos de passe: peito, picado, por cima com 2 mãos, lateral com 1 mão, por trás das costas, etc.
  • Passe de Peito - Como o nome indica, com a bola à altura do peito esta é arremessada frontalmente na direcção do alvo. Neste movimento os polegares é que darão a força ao passe e as palmas das mãos deverão apontar para fora no final do gesto técnico.

Determinantes técnicas:

  1. Colocar os cotovelos junto ao corpo;
  2. Avançar um dos apoios;
  3. Executar um movimento de repulsão com os braços;
  4. Executar rotação dos pulsos;
  5. Após passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo
  • Passe picado - Muito semelhante ao passe de peito, tendo em conta que o alvo inicial é o solo;

O ressalto da bola terá um objectivo comum ao do passe de peito, isto é, a mão alvo do colega ou as zonas próximas do peito.
Determinantes técnicas:

  1. Colocar os cotovelos junto ao corpo;
  2. Avançar um dos apoios;
  3. Executar um movimento de repulsão com os braços;
  4. Executar rotação dos pulsos;
  5. Após passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo;
  6. Dirigir o passe para baixo (solo) e para a frente.
  • Passe de ombro - É utilizado nas situações que solicitam um passe comprido. A bola é arremessada como no arremesso de uma bola no baseball (daí o nome). É um tipo de passe com uma trajectória tensa (sem arco), e em direcção ao alvo.

Determinantes técnicas:

  1. Segurar a bola com as duas mãos e por cima do ombro;
  2. Colocar o cotovelo numa posição levantada;
  3. Avançar o corpo e a perna do lado da bola;
  4. Fazer a extensão do braço e finalizar o passe para as distancias maiores
  • Passe por cima da cabeça- É usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma equipa.

Determinantes técnicas:

  1. Elevar os braços acima da cabeça;
  2. Avançar um dos apoios;
  3. Executar o passe com o movimento dos pulsos e dos dedos.

Proposta de: Samuel Seixas 12º A

Basquetebol - Posição-Base

Em todos os desportos existe uma posição básica e o basquetebol não é excepção.
A posição-base permite executar qualquer movimento, em qualquer direcção e pode ser defensiva, se se está a defender, ou ofensiva, se se está na posse da bola.

Tanto na posição-base defensiva como na ofensiva deve-se seguir as seguintes normas:
· colocar os pés afastados e à largura dos ombros;
· distribuir o peso do corpo de igual forma pelos dois apoios;
· flectir ligeiramente as pernas;
· manter a cabeça levantada para se poder observar os colegas e os adversários;

No entanto, na posição-base defensiva deve-se:
· inclinar ligeiramente o tronco para a frente;
· ter os braços orientados para cima e para diante, com as palmas das mãos viradas para a frente e os dedos afastados.

E na posição-base ofensiva deve-se:
· fazer a pega da bola com ambas as mãos;
· colocar a bola junto ao abdómen e protegê-la colocando um braço por cima dela e outro em baixo.

A posição-base ofensiva é também conhecida como posição de tripla ameaça, pois pode-se, a partir dela, lançar a bola, driblá-la ou passá-la.

Proposta de Ana Pereira, 12ºA

Basquetebol – Termos e Gestos Técnicos


Drible

O drible pode ser:
Drible de progressão – Utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada e avançar no terreno.
Drible de protecção – Serve fundamentalmente para abrir linhas de passe e para garantir a posse de bola. É um tipo de drible, que face a uma maior proximidade do defesa, o jogador tem de dar maior atenção à protecção da bola.

Regras de Drible
Quando se dribla pode-se executar-se um número indefinido de passos. Quando em posse de bola, o jogador não pode batê-la com as duas mãos simultaneamente, nem efectuar dois dribles consecutivos, ou seja, driblar, agarrar e voltar a driblar.

Passe
O passe tem como objectivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a progressão no terreno de jogo.

Existem vários tipos de passe:

Passe de Peito –
Como o próprio nome indica, este passe é realizado com a bola à altura do peito e lançada frontalmente na direcção do alvo. Neste movimento os polegares dão a força ao passe e no final as palmas das mãos devem ficar apontar para fora
Como fazer?
Colocar os cotovelos junto ao corpo; Avançar uma das pernas;Executar um movimento de repulsão com os braços com uma rotação dos pulsos; Após o passe, as palmas das mãos devem ficar viradas para fora com os polegares a apontar para dentro e para baixo.

Passe picado – Muito semelhante ao passe de peito, tendo em conta que o alvo inicial é o solo; O ressalto da bola terá um objectivo comum ao do passe de peito, ou seja, a mão do colega ou as zonas próximas do peito.
Como fazer?
Colocar os cotovelos junto ao corpo; Avançar um das pernas;Executar um movimento de repulsão com os braços com uma rotação dos pulsos;Dirigir o passe para a frente e para o solo a uma pequena distância dos pés do colega; Após o passe, as palmas das mãos devem ficar viradas para fora com os polegares a apontar para dentro e para baixo.

Passe de ombro – É utilizado nas situações que solicitam um passe mais longo. É um tipo de passe com uma trajectória tensa (sem arco), e em direcção ao alvo.
Como fazer?
Agarrar a bola com as duas mãos e colocá-la no ombro;Colocar o cotovelo numa posição levantada; Fazer a extensão do braço e simultaneamente avançar o corpo e a perna do lado da bola, impulsionando-a desta forma.

Passe por cima da cabeça – É usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma equipa.
Como fazer?
Elevar os braços acima da cabeça com a bola entre as duas mãos;Avançar uma das pernas e impulsionar a bola para a frente; Executar o passe com o movimento de braços;

Proposta de: Sara Carvalho, 12º A

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Râguebi: Desenvolvimento do Jogo

O râguebi é um desporto de equipa e realiza-se com 15 jogadores de cada lado. As equipas constituem-se de 8 avançados, de 2 médios e de 5 jogadores de linhas atrasadas.
Uma partida de râguebi inicia-se com um pontapé desferido no centro de campo com o objectivo de fazer a bola andar pelo menos 10 metros de distância, já no campo adversário.
No râguebi só é possível passar a bola para trás ou para o lado, sendo que os avanços são decorrentes das corridas com posse de bola ou com pontapés. No pontapé, só podem avançar com a bola os jogadores que estiverem em linha ou atrás do chutador no momento do pontapé.
Quando um jogador passa ou deixa cair a bola para frente, ocorre uma penalização denominada de "formação ordenada" ou "scrum".
Na formação ordenada, os 8 avançados das duas equipas formam uns contra os outros. O Médio de Formação da equipa que não cometeu a infracção insere a bola no meio do "túnel" formado pelas duas primeiras linhas de cada equipa a fim de que os jogadores da sua equipa consigam ganhar (talonar) a bola.
Quando a bola sair das linhas de campo é efectuada a cobrança da lateral. O jogador da equipa que não cometeu a infracção lança a bola com as mãos para o meio de dois grupos formados por um máximo de oito jogadores de cada que tentarão pegar a bola saltando sem disputar a bola no corpo uns com os outros. Um jogador da equipa pode erguer um companheiro no ar para que este apanhe a bola.

A Bola de Rugby

A Formação Ordenada


Proposta de: Marta Gomes, 10ºC

Basquetebol: Terreno de Jogo

Dimensões:

O basquetebol é jogado numa superfície rectangular, coberta ou ao ar livre, cujas medidas são 28 metros de comprimento por 15 metros de largura (medidas obtidas do bordo interior das linhas limites). Se o campo for coberto, a altura mínima do tecto deverá ser de 7 metros.
A superfície dura do campo costuma ser de madeira, cimento, etc., tendo em conta que as linhas limites laterais e finais devem ter todos os seus pontos a pelo menos 2 metros dos espectadores ou outro qualquer obstáculo.

As linhas que limitam o campo:

Devem estar bem definidas, de modo que não existe nenhuma dificuldade para as ver, estando proibida a existência de qualquer obstáculo a uma distância menor de 2 metros. Os espectadores devem-se encontrar a uma distância mínima de 2 metros em relação a qualquer linha limite. As linhas que determinam o comprimento do terreno denominam-se laterais e as que delimitam a largura, finais. Qualquer linha do terreno de jogo possui uma largura de 5cm.

Linhas de sinalização:

1. Círculo central. Situa-se no centro do campo e tem um diâmetro de 3.6 metros, medido entre os limites exteriores da circunferência.

2. A linha central. É a que divide o campo em duas partes iguais. Esta linha central é paralela às linhas finais e estende-se de uma linha lateral até à outra prolongando-se 15cm por fora delas.

3. As linhas de lance livre. Também são paralelas às linhas finais e devem ter o seu bordo exterior a 5.80 metros do bordo interior da linha final. Mede 3.60 metros de comprimento e o seu ponto central está situado na junção dos pontos médios das duas linhas finais. Encontra-se a uma distância de 4.60metros da vertical da tabela.
Os espaços que devem ocupar os jogadores ao longo das áreas de lance livre marcam-se da seguinte forma:
A primeira linha deve ser marcada a 1.75m do bordo interior da linha final medido ao longo da linha que limita a área restritiva.
O primeiro espaço terá 85cm de largura e termina no início da zona neutra.
A zona neutra será de 40 cm de largura e marcada a cheio com a mesma cor das outras linhas.
O segundo espaço adjacente à zona neutra tem também 85cm de largura.
O terceiro espaço adjacente do segundo tem a mesma largura, ou seja 85cm.
Todas as linhas utilizadas na marcação destes espaços terão 10cm de comprimento, e serão perpendiculares à parte exterior das linhas que indicam os espaços das áreas de lance livre.

4. As linhas da área restritiva. São as que delimitam a zona na que o jogador atacante não pode permanecer mais que três segundos seguidos. São duas linhas que vão desde o extremo da área de lance livre até à linha final, a três metros do ponto central e que, juntamente com a linha final formam a área restritiva.

5. As linhas de três pontos delimitam as áreas do cesto de campo de três pontos. A área do cesto de campo de três pontos duma equipa será a área total do pavimento do campo de jogo, excepto a área limitada pelo cesto do adversário e inclui:
Duas linhas paralelas que se prolongam da linha final, distantes 6.25m do ponto no solo directamente na perpendicular do centro do cesto adversário. A distância deste ponto do bordo interior do ponto médio da linha final é de 1.575m.
e um semicírculo de 6.25m de raio, medido do bordo exterior e com o centro no mesmo ponto descrito acima, que intercepta as linhas paralelas.

Proposta de: Ana Sofia Pinhel, 12ºB

Basquetebol: Regras

Tempo de jogo:

- Oficialmente, o basquetebol é jogado em 4 tempos de 10 minutos cada.
- A equipa que tem a posse da bola tem 8 segundos para passar do meio campo da defesa para o meio campo do ataque e um total de 24 segundos para concluir um ataque.
- Um jogador pode ficar 5 segundos com a posse de bola, sem driblar, sendo também 5 segundos o tempo para realizar um lateral ou lance-livre. O tempo máximo para um atacante permanecer na área restritiva (garrafão) é de 3 segundos.
- Após passar para o campo de ataque, a equipa atacante não pode regressar à área de defesa.

Linhas:
- No basquetebol, a linha é fora; portanto, se a bola ou o jogador passar pelas linhas laterais ou de fundo, a posse de bola será do adversário.

Bola:
- Um jogador com posse da bola só pode movimentar-se com a mesma driblando, não podendo andar com a bola na mão, nem mesmo conduzi-la durante o drible. Aliás, se um jogador estiver a driblar parar e segurar a bola, ele não poderá voltar a driblar a bola, tendo como opções passar a bola para um companheiro ou fazer um lançamento para o cesto.
- A única situação na qual um jogador pode dar dois passos com a bola na mão é no lançamento na passada.

Faltas:
- Existem 5 tipos de faltas:

PESSOAL: contacto ilegal fora do lançamento ou durante o lançamento.
TÉCNICA: atitude anti-desportiva de um atleta em jogo ou membro do banco.
ANTIDESPORTIVA: falta pessoal grave cometida por um jogador em jogo.
DESQUALIFICANTE: falta agressiva física ou moralmente.
DUPLA: quando dois adversários cometem a falta ao mesmo tempo.


Proposta de: Isabel Ferreira Velho, 12º B

Atletismo: Corrida de Estafetas


A corrida de estafetas é uma corrida por equipas, constituída por quatro elementos. Cada um deles percorre uma determinada distância, transportando na mão um tubo liso e oco, de madeira ou metal (testemunho), para entregar ao companheiro seguinte. O objectivo dos corredores é transportar o testemunho até à meta, o mais depressa possível.

O aspecto técnico e táctico mais importante da corrida de estafetas é a entrega e recepção do testemunho, o que exige grande coordenação entre os corredores nos diversos percursos. A passagem ou transmissão do testemunho deve ser feita mão a mão e dentro de uma zona marcada na pista.


Para realizar uma boa transmissão do testemunho, o atleta deve:

1 – Colocar-se no início da zona de balanço, com os pés virados para a frente, olhando por cima do ombro, para observares a aproximação do teu
companheiro.

2 – Iniciar a corrida quando o teu companheiro passar pela marca previamente combinada e segue olhando sempre para a frente.

3 – Ao sinal do teu companheiro, estende o braço direito com a palma da mão para trás, o polegar virado para o solo e afastado do indicador, para que o testemunho possa ser entregue com um movimento de baixo para cima.

4 – Segurar o testemunho pela sua parte anterior (da frente) e passa-lo para a outra mão.

Regulamento
1 – O testemunho deve ser transportado na mão durante todo o percurso e se um concorrente o deixar cair só ele o pode apanhar.

2 – Em todas as corridas de estafetas, o testemunho deve ser passado obrigatoriamente dentro da zona de transmissão.


Proposta de :Sandra Monteiro, 11ºA